Fonte (com alterações)
Parte 02
Lidando com a dor emocional da exclusão
1
Permita-se sofrer. A exclusão não causa apenas estigma e vergonha, mas também dor. A dor de ser excluído afeta a mesma parte do cérebro responsável pela dor física; o ostracismo não é apenas um golpe no ego! Sentir desconforto e permitir-se sofrer nessa situação é tão importante quanto imobilizar um braço quebrado. Você não vai sair no dia seguinte jogando basquete, vai?
- Tire um dia para processar o ocorrido. Se precisar, chore, ouça músicas tristes ou grite para o travesseiros para extravasar a raiva e a frustração. Os sentimentos passarão quando você os soltar!
2
Procure relacionamentos mais saudáveis.[8] Concentre esforços em desenvolver amizades com as quais se sinta confortável. Por exemplo, procure um confidente com quem possa conversar sobre problemas pessoais sérios — obviamente, você também deve apoiar a pessoa e ouvi-la quando ela precisar. Assim, mesmo que correr alguns riscos sociais, você sabe que sempre terá alguém a quem recorrer.
3
Valorize a qualidade, não a quantidade. A dor da rejeição às vezes surge por termos padrões rígidos sobre como a vida social deve ser. Lembre-se de que não é correto esperar ter vários grupos de amigos implorando por seu tempo. A satisfação social tem várias formas e a qualidade dos relacionamentos tem mais importância do que a quantidade.
- Para muitas pessoas, ter uma ou duas amizades profundas e com muito carinho envolvido é mais importante do que ter 10 amigos com quem não se conecta individualmente.[9]
4
Confie em si próprio. A confiança faz com que menos encontros sociais pareçam exclusões, mesmo que receba a mesma quantidade de convites de antes. Trata-se de um estado de espírito que envolve a compreensão de que sempre haverá um lugar para você e para suas características únicas, não importa quão ruim a situação esteja agora. Lembre-se de que o mundo é imprevisível e deve-se aprender com isso! A parte difícil é controlar as expectativas de como as coisas "devem" ser.[10]
- Pense nos sucessos do passado e nas qualidades que tem que contribuíram para eles. Use-as para melhorar outros aspectos da vida e fazer novos amigos.
- Não faça papel de vítima ao ser excluído. Esta é uma reação muito comum e pouco agradável. Ser vitimado faz com que os outros percebam que espera fazer amizade com eles, o que é pouco atraente. Como espera que isso ocorra, você também pode deixar de se esforçar para conquistar as amizades.
5
Esqueça as pessoas que o excluíram.[11] Se é ignorado constantemente em um ambiente (como a escola ou o trabalho) ou pelo mesmo grupo de pessoas, faça o possível para deixar as coisas para lá. Obviamente, não é possível esquecer tudo — e você não deve se esforçar demais para isso —, mas faça o possível para cortar relações com pessoas específicas ou retornar aos locais de exclusão.
- Por ser um evento emocional, as memórias da exclusão podem trazer à tona a dor mesmo após a superação da questão.
- Por exemplo, se foi excluído por colegas de classe, talvez não seja possível evitá-los. É possível, entretanto, evitar o máximo de contato possível durante os intervalos e após as aulas.
6
Mexa-se! As endorfinas liberadas durante a prática de atividades cardiovasculares ajudam a melhorar o humor.[12] Os exercícios físicos causam alivio emocional imediato, principalmente se a exclusão for um evento contido. Incorpore caminhadas ao dia a dia e experimente também atividades de maior intensidade como correr, pedalar e nadar. O ioga de alta intensidade também é uma ótima opção, que além de tudo propicia relaxamento.
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