Neste sentido a política de cotas por exemplo, numa sociedade racista, onde o racismo produziu pobreza e desigualdade, é um modo de buscar a isonomia, a real igualdade de condições perante à lei. A política de cotas para o gênero feminino numa sociedade machista visa o mesmo etc. Ou como conseguiu explicar com maestria o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos**:
“Temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades.
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