sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Manual de Sobrevivência - bullying


Por - Yuri, Luca, Henrique, Cauê, Ivan, Davi, Arthur, Kael, Guilherme E, Lui e Mariah P. 

Manual de Sobrevivência

o que é e quando ocorre o bullying?



O que é Bullying:

Bullying é a prática de atos violentos, intencionais e repetidos, contra uma pessoa vulnerável, que podem causar graves danos a integridade das vítimas. O termo surgiu a partir do inglês bully​, palavra que significa tirano, brigão ou valentão, na tradução para o português.

No Brasil, o bullying é traduzido como o ato de ridicularizar uma pessoa. Essa é a práticas mais comuns do ato de praticar bullying. A violência é praticada por um ou mais indivíduos, com o objetivo de se sentir superior a vítima, humilhando-a ou a agredindo fisicamente.

O bullying geralmente é feito contra alguém que não consegue se defender sozinho ou por algum motivo é desvalorizada no ambiente em que se encontra. Normalmente, a vítima teme os agressores, seja por causa da sua aparente superioridade física ou pela intimidação e influência que exercem sobre o meio social em que está inserido. O bullying pode ser praticado em qualquer ambiente.

Para a justiça brasileira, o bullying está enquadrado em infrações previstas no Código Penal, como injúria, difamação e lesão corporal. Ainda não existe uma lei que puna os agressores com o devido merecimento.



O que não é bullying?

Discussões ou brigas pontuais não são bullying. Uma das principais características do bullying é a repetição, ou seja, o bullying ocorre somente quando o autor do ato o pratica repetidamente, além disso o autor é normalmente alguém influente no meio que se encontra. Conflitos entre professor e aluno ou aluno e gestor também não são considerados bullying.

Todo bullying é uma agressão, mas nem toda a agressão é classificada como bullying.

Para Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para ser dada como bullying, a agressão física ou moral deve apresentar quatro características: a intenção do autor em ferir o alvo, a repetição da agressão, a presença de um público espectador e a concordância do alvo com relação à ofensa. “Quando o alvo supera o motivo da agressão, ele reage ou ignora, desmotivando a ação do autor”, explica a especialista.


O espectador também participa do bullying?



Sim. É comum pensar que há apenas dois envolvidos no conflito: o autor e o alvo. Mas os especialistas alertam para esse terceiro personagem responsável pela continuidade do conflito, por conta que encorajam o autor a seguir com seus atos, fazem dessa forma por medo de se tornarem as vítimas. Geralmente, estão acostumados com a prática, encarando-a como natural dentro do ambiente escolar.

Essa atitude passiva pode ocorrer por medo de também ser alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido. Também são considerados espectadores os que atuam como plateia ativa ou como torcida, reforçando a agressão, rindo ou dizendo palavras de incentivo.

O espectador se fecha aos relacionamentos, se exclui porque acha que pode sofrer também no futuro. Se for pela internet, por exemplo, ele apenas repassa a informação. Mas isso o torna um coautor”, explica a pesquisadora Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz.



Manual de sobrevivência

Como parar de sofrer bullying

Parte 1

Como agir

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Não dê o troco na mesma moeda. Agir violentamente pode piorar a situação e causar ainda mais problemas. Os valentões gostam de sentir que têm poder sobre as pessoas e perder o controle é o tipo de reação que os satisfaz, encorajando mais agressões. Responder do mesmo modo mostrará que a tática dele está funcionando.

  • Se for possível tente ignorar, caso ele perceba que não está funcionando, provavelmente vai parar, pois o objetivo do valentão é irritar a vítima.

  • Tente não ficar emotivo, nem responder com sarcasmo, pois é isso que eles procuram.

  • Afaste-se se ele não parar.

  • Não brigue com o bully, seja verbal ou fisicamente.

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Acabe com a sensação de superioridade do bully. A intenção do valentão s para exercer poder sobre elas. Não encare as ameaças de modo sério e não faça o que ele mandar, assim ele perceberá que você não é um alvo fácil. I importante é mostrar a ele que você não é o alvo fácil que ele procura.

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Compreenda o modo de agir do bully. Eles são agressivos e não se importam de usar isso para machucar e intimidar as pessoas até que elas cedam e façam o que eles exigem. Preste atenção e detecte o valentão do lugar, assim saberá de quem se afastar. Eis alguns indícios para identificá-lo:

  • Ele pode se achar um máximo, mas está sempre se aproveitando de atos covardes.

  • Eles costumam não aceitar seguir as ordens dos outros.

  • Costumam usar a violência como solução para seus problemas



Parte 2

Lidando com os diferentes tipos de bullying


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Encare agressões verbais. O bullying verbal tem objetivo de ofender e irritar a vítima, pegar os pontos fracos da autoestima e provocá-los até que ela desapareça por completo. Não tenha medo de se defender, porém lembre-se de usar um argumento forte, para o buller não encontrar pontos fracos em seu discurso. Seja objetivo, entrar em um embate com um bully é quase sempre uma armadilha. Avise outras pessoas de que está sofrendo bullying, se for preciso.

  • Não responda com emoção, pois é isto o que ele quer.

  • Lembre-se de que ele está puxando briga, mas é somente provocação.

  • Interromper o ciclo o quanto antes é um fator essencial para se livrar do problema.

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Encare agressões físicas. O abuso físico é usado para intimidar e convencer a vítima a fazer o que o agressor quer, gerando um controle sobre a pessoa. Esse tipo de bullying é extremamente perigoso e precisa ser resolvido o mais rápido possível, por conta severos impactos negativos que este tipo de bullying pode causar na vítima. Não tenha medo de procurar ajuda se isso estiver acontecendo com você.

  • Converse com uma pessoa de confiança, que você está sendo agredido, fisicamente.

  • Em geral, a vítima não conta o que está acontecendo por sentir vergonha ou porque o agressor a ameaça com mais violência. Não tenha medo de falar o que está acontecendo para os outros por conta que a situação tende a piorar.

  • As agressões físicas são intensificadas na maior parte dos casos de bullying. O importante é agir rapidamente, em nome de sua integridade e segurança.

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Encarando agressões virtuais. Apesar de ocorrer pela internet, esse tipo de violência causa danos bastante reais, como qualquer forma de bullying. O agressor ameaça e expõe a vítima em redes sociais para constranger, ofender e intimidar, mas existem meios para combater isso:

  • Ignore as mensagens. Ele quer sua atenção, quer deixá-lo com raiva até não aguentar mais. Ignorá-lo é certamente o melhor jeito de fazê-lo perceber que você não é um alvo possível. Você pode fazer isso bloqueando-o e evitando contato

  • Ameaçar alguém pela internet é crime, que pode ser delatado em qualquer delegacia.

  • Guarde todas as provas e evidências que tiver. E-mails que comprovem a ameaça devem ser impressos, bem como imagens da tela (print screen) nos casos necessários.

  • Informe alguém de que está sofrendo agressões e ameaças pela internet e outros meios virtuais.



Parte 3

Conseguindo ajuda


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Preste atenção a casos de assédio com outras pessoas. A tática do agressor é isolar e impedir que a vítima tenha contato com quem possa ajudá-la. Parte da prevenção do bullying consiste em estar alerta e pronto para combatê-lo. O agressor entenderá o recado se uma ou duas pessoas entrarem na história para proteger a vítima. Fique de olho, não tenha medo de contar a todos e confrontar o bully para mostrar que esse tipo de atitude é intolerável. Um método útil é de mostrar ao bully que ele não é tão forte quanto pesa que é.


  • Um grupo com poucas pessoas já é o suficiente para que ele se afaste. Duas pessoas já ajudam muito, isso acontece, pois ele irá se sentir em desvantagem.

  • Convença seus amigos a tomarem a mesma atitude se isso acontecer com você.

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Tente não ficar sozinho. Em geral, o agressor escolhe sua vítima por parecer fácil intimidá-la. Pessoas desacompanhadas são ótimos alvos. Para não parecer vulnerável, fique sempre por perto de amigos e colegas de trabalho ou escola.

  • Fique perto dos adultos se você for uma criança.

  • Quando sentir medo, peça para um amigo acompanhá-lo.

  • Caso nenhum dos pontos acima seja possível, tente ficar próximo a grandes grupos de pessoas, eles tendem a atacar menos quando estão expostos a grandes grupos de pessoas.

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Fale com alguém. Já que a ideia é isolar e atacar vítimas aparentemente indefesas, cerque-se de gente. Embora seja assustador, conseguir ajuda é um dos melhores modos de acabar com as agressões. Nunca tenha medo de pedir ajuda.

  • Caso conheça alguém passando por isso, ofereça ajuda.

  • Vá à escola e fale com os professores e diretores se o seu filho estiver sofrendo assédio.

4

Busque ajuda profissional. Fazer terapia ou conversar com um psicólogo pode ser de grande ajuda, já que esses profissionais podem restabelecer a autoconfiança e autoestima, anulando ou amenizando os efeitos das agressões.




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