“Vivemos em um mundo capitalista!”.
Certamente, esta frase foi dita ou ouvida pela maioria das pessoas,
porém muitos ainda não sabem o que significa viver em um mundo
capitalista.
Capitalismo é o sistema sócio-econômico em que os meios de produção (terras, fábricas, máquinas, edifícios) e o capital (dinheiro) são propriedade privada, ou seja, tem um dono.
Antes do capitalismo, o sistema predominante era o Feudalismo, cuja riqueza vinha da exploração de terras e também do trabalho dos servos. O progresso e as importantes mudanças na sociedade (novas técnicas agrícolas, urbanização, etc) fizeram com que este sistema se rompesse. Estas mesmas mudanças que contribuíram para a decadência do Feudalismo, cooperaram para o surgimento do capitalismo.
Os proprietários dos meios de produção (burgueses ou capitalistas) são a minoria da população e os não-proprietários (proletários ou trabalhadores – maioria) vivem dos salários pagos em troca de sua força de trabalho.
Nessa época várias empresas se fundiram, dando origem as transnacionais (também conhecidas como multinacionais). São elas: Exxon, Texaco, IBM, Microsoft, Nike, etc.
OBS: O nome transnacional expressa melhor a idéia de que essas empresas atuam além de seu país. O termo multinacional nos levava a concluir que a empresa tinha várias nacionalidades. Por esta razão, o termo foi substituído.
A união de grandes empresas trouxe prejuízo para as pequenas empresas que não conseguem competir no mercado nas mesmas condições. Ou acabam sendo “devoradas” pelos gigantes ou conseguem apenas uma parcela muito pequena no mercado.
Visando sempre o lucro e o progresso, grandes empresas passaram a valorizar seus empregados oferecendo-lhes benefícios no intuito de conseguir extrair deles a vontade de trabalhar.
Consequentemente, essa vontade e dedicação ao trabalho levará o empregado a desempenhar o serviço com mais capricho e alegria, contribuindo para o sucesso da empresa.
Infelizmente, muitas empresas não investem em seus operários e muitos deles trabalham sem a menor motivação, apenas fazem o que é preciso para se manterem no emprego e assegurar o bem-estar de sua família.
Trabalho sobre capitalismo
- reflexão crítica sobre os seguintes artigos:
Por que Capitalismo?
Vale a pena manter o termo capitalismo?
Por que os intelectuais se opõem ao capitalismo?
Capitalismo é o sistema sócio-econômico em que os meios de produção (terras, fábricas, máquinas, edifícios) e o capital (dinheiro) são propriedade privada, ou seja, tem um dono.
Antes do capitalismo, o sistema predominante era o Feudalismo, cuja riqueza vinha da exploração de terras e também do trabalho dos servos. O progresso e as importantes mudanças na sociedade (novas técnicas agrícolas, urbanização, etc) fizeram com que este sistema se rompesse. Estas mesmas mudanças que contribuíram para a decadência do Feudalismo, cooperaram para o surgimento do capitalismo.
Os proprietários dos meios de produção (burgueses ou capitalistas) são a minoria da população e os não-proprietários (proletários ou trabalhadores – maioria) vivem dos salários pagos em troca de sua força de trabalho.
Características do Capitalismo
- Toda mercadoria é destinada para a venda e não para o uso pessoal
- O trabalhador recebe um salário em troca do seu trabalho
- Toda negociação é feita com dinheiro
- O capitalista pode admitir ou demitir trabalhadores, já que é dono de tudo (o capital e a propriedade)
Fases do Capitalismo
- Capitalismo Comercial ou mercantil: consolidou-se entre os séculos XV e XVIII. É o chamado Mercantilismo. As grandes potências da época (Portugal, Espanha, Holanda, Inglaterra e França) exploravam novas terras e comercializavam escravos, metais preciosos etc. com a intenção de enriquecer.
- Capitalismo Industrial: Foi a época da Revolução Industrial.
- Capitalismo Financeiro: após a segunda guerra, algumas empresas começaram a exportar meios de produção por causa da alta concorrência e do crescimento da indústria.
Nessa época várias empresas se fundiram, dando origem as transnacionais (também conhecidas como multinacionais). São elas: Exxon, Texaco, IBM, Microsoft, Nike, etc.
OBS: O nome transnacional expressa melhor a idéia de que essas empresas atuam além de seu país. O termo multinacional nos levava a concluir que a empresa tinha várias nacionalidades. Por esta razão, o termo foi substituído.
A união de grandes empresas trouxe prejuízo para as pequenas empresas que não conseguem competir no mercado nas mesmas condições. Ou acabam sendo “devoradas” pelos gigantes ou conseguem apenas uma parcela muito pequena no mercado.
Visando sempre o lucro e o progresso, grandes empresas passaram a valorizar seus empregados oferecendo-lhes benefícios no intuito de conseguir extrair deles a vontade de trabalhar.
Consequentemente, essa vontade e dedicação ao trabalho levará o empregado a desempenhar o serviço com mais capricho e alegria, contribuindo para o sucesso da empresa.
Infelizmente, muitas empresas não investem em seus operários e muitos deles trabalham sem a menor motivação, apenas fazem o que é preciso para se manterem no emprego e assegurar o bem-estar de sua família.
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Capitalismo
Origens
Encontramos a origem do sistema
capitalista na passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Com o
renascimento urbano e comercial dos séculos XIII e XIV, surgiu na Europa
uma nova classe social: a burguesia. Esta nova classe social buscava o
lucro através de atividades comerciais.
Neste contexto, surgem também os
banqueiros e cambistas, cujos ganhos estavam relacionados ao dinheiro em
circulação, numa economia que estava em pleno desenvolvimento.
Historiadores e economistas identificam nesta burguesia, e também nos
cambistas e banqueiros, ideais embrionários do sistema capitalista :
lucro, acúmulo de riquezas, controle dos sistemas de produção e expansão
dos negócios.
Primeira Fase: Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo
Este período estende-se do século XVI ao
XVIII. Inicia-se com as Grandes Navegações e Expansões Marítimas
Européias, fase em que a burguesia mercante começa a buscar riquezas em
outras terras fora da Europa. Os comerciantes e a nobreza estavam a
procura de ouro, prata, especiarias e matérias-primas não encontradas em
solo europeu. Estes comerciantes, financiados por reis e nobres, ao
chegarem à América, por exemplo, vão começar um ciclo de exploração,
cujo objetivo principal era o enriquecimento e o acúmulo de capital.
Neste contexto, podemos identificar as seguintes características
capitalistas : busca do lucros, uso de mão-de-obra assalariada, moeda
substituindo o sistema de trocas, relações bancárias, fortalecimento do
poder da burguesia e desigualdades sociais.
Segunda Fase: Capitalismo Industrial
No século XVIII, a Europa passa por uma
mudança significativa no que se refere ao sistema de produção. A
Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, fortalece o sistema
capitalista e solidifica suas raízes na Europa e em outras regiões do
mundo. A Revolução Industrial modificou o sistema de produção, pois
colocou a máquina para fazer o trabalho que antes era realizado pelos
artesãos. O dono da fábrica conseguiu, desta forma, aumentar sua margem
de lucro, pois a produção acontecia com mais rapidez. Se por um lado
esta mudança trouxe benefícios ( queda no preço das mercadorias), por
outro a população perdeu muito. O desemprego, baixos salários, péssimas
condições de trabalho, poluição do ar e rios e acidentes nas máquinas
foram problemas enfrentados pelos trabalhadores deste período.
O lucro ficava com o empresário que
pagava um salário baixo pela mão-de-obra dos operários. As indústrias,
utilizando máquinas à vapor, espalharam-se rapidamente pelos quatro
cantos da Europa. O capitalismo ganhava um novo formato.
Muitos países europeus, no século XIX,
começaram a incluir a Ásia e a África dentro deste sistema. Estes dois
continentes foram explorados pelos europeus, dentro de um contexto
conhecido como neocolonialismo. As populações destes continentes, foram
dominadas a força e tiveram suas matérias-primas e riquezas exploradas
pelos europeus. Eram também forçados a trabalharem em jazidas de
minérios e a consumirem os produtos industrializados das fábricas
européias.
Terceira Fase: Capitalismo Monopolista-Financeiro
Iniciada no século XX, esta fase vai ter
no sistema bancário, nas grandes corporações financeiras e no mercado
globalizado as molas mestras de desenvolvimento. Podemos dizer que este
período está em pleno funcionamento até os dias de hoje.
Grande parte dos lucros e do capital em
circulação no mundo passa pelo sistema financeiro. A globalização
permitiu as grandes corporações produzirem seus produtos em diversas
partes do mundo, buscando a redução de custos. Estas empresas, dentro de
uma economia de mercado, vendem estes produtos para vários países,
mantendo um comércio ativo de grandes proporções. Os sistemas
informatizados possibilitam a circulação e transferência de valores em
tempo quase real. Apesar das indústrias e do comercio continuarem a
lucrar muito dentro deste sistema, podemos dizer que os sistemas
bancário e financeiro são aqueles que mais lucram e acumulam capitais
dentro deste contexto econômico atual.
- reflexão crítica sobre os seguintes artigos:
Por que Capitalismo?
Vale a pena manter o termo capitalismo?
Por que os intelectuais se opõem ao capitalismo?
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