segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Cultura de Massa

Chama-se de cultura de massa toda aquela ideia, perspectiva, atitude, imagem e outros fenômenos que são preferidos em um consenso comum, contendo o mainstream de uma dada cultura. O termo surgiu no século XIX, referindo-se originalmente à educação e cultura das classes mais baixas. O termo teve seu significado corrente estabelecido ao final da Segunda Guerra Mundial, especialmente nos Estados Unidos. A forma abreviada do termo, “pop culture”, data da década de 1960.
A cultura popular é normalmente vista como algo trivial, e é mais simples para alcançar a aceitação consensual da maioria.

Cultura de massa e a indústria cultural

Os termos “cultura de massa” e “indústria cultural”, tecnicamente, representam a mesma coisa para a história. Cultura de massa, ou indústria cultural, é tudo aquilo que é produzido com objetivo de atingir a massa popular, e que são disseminados pelos veículos de comunicação de massa.
Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, dois filósofos alemães da Escola de Frankfurt, foram responsáveis pela criação do termo Indústria Cultural. Sofreram perseguição por serem judeus, e se refugiaram nos Estados Unidos.

Contexto histórico

A cultura de massa veio com o nascimento do século XX e dos novos meios de comunicação que ficaram sob o domínio da massa. O cinema, rádio e a televisão ganharam destaque e homogeneizaram os padrões da cultura. Produto de uma atividade econômica de larga escala, está vinculada inevitavelmente ao capitalismo industrial, acabando desta forma por oprimir as demais culturas, buscando os gostos culturais da massa para aumentar vendas. Noam Chomsky considera este tipo de dominação como uma forma de totalitarismo, afirmando que “a propaganda significa para a democracia o mesmo que o porrete significa para o estado totalitário”, que a massificação da cultura ocorre apenas servindo aos interesses econômicos.

A cultura popular

Alheia aos contextos institucionalizados, a cultura popular produzida foi um dos objetos dessa repressão. O popular era o alternativo à massa, mas a indústria cultural, posteriormente, percebeu que poderia absorver os antagonismos ao invés de combatê-los, atingindo dessa forma a hegemonia. Elevariam para seu próprio nível de difusão qualquer manifestação cultural, tornando-a efêmera e desvalorizada. Aquilo que antes era censurado, agora estaria fazendo parte desta produção.
A cultura popular que antes era recriminada por ser de baixa qualidade ou de mau gosto, passou a ser deixada de lado quando usa-se o argumento mercadológico de que “isto não vende mais”. O maior feito dessa alteração para a cultura de massa, foi transformar todos em consumidores, ou seja, de acordo com a lógica iluminista, fazer com que sejam livres para consumir tudo que desejarem. Pode, no entanto, haver o popular (produto da cultura popular) que não seja popularizado, ou seja, que não venda bem, e também o popularizado que não seja popular, sendo um produto que vende bem mas que é de origem elitista.

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