terça-feira, 6 de novembro de 2018

Ser Estudante - 2

Minha responsabilidade de aluno

Se definem o papel do estudante como simplesmente o de aprender, é preciso que os alunos saibam que esse aprendizado não visa apenas à obtenção de boas notas em certa prova ou a realização de um exercício específico.

Ao contrário, passar de ano e realizar as atividades cotidianas exigidas pela escola não são, por si só, os motivos pelos quais se é estudante, mas sim as etapas pelas quais se deve passar para chegar ao verdadeiro papel do aluno: adquirir conhecimento e experiência de modo a atingir objetivos maiores, de longo prazo.

Os objetivos de longo prazo podem variar bastante de aluno para aluno, afinal, cada um quer chegar a um lugar diferente. Para isso, é preciso direcionar o que se aprende na escola.

Porém, esse é um papel que dificilmente pode ser cumprido pelo professor ou pela instituição de ensino, visto que ninguém além do próprio estudante pode ter certeza do seu destino e, mesmo em escolas pequenas, a quantidade de alunos inviabilizaria um direcionamento tão específico.

Sendo assim, cabe ao aluno decidir que caminho deseja seguir no futuro, ainda que com a orientação de um professor. A partir disso, pode concentrar seus esforços para o alcance dessa meta.

Sabe-se que a escola e o professor têm o papel de oferecer as condições e ferramentas necessárias para proporcionar o melhor aprendizado aos estudantes. No entanto, não há dúvida de que a instituição não tem o poder de forçar o aluno a fazer uso desses recursos. Logo, a responsabilidade de aproveitar ao máximo o que a escola e seus educadores oferecem — envolvendo-se nas aulas, participando das atividades propostas e estudando também em casa — é do aluno.

Desenvolvimento do Plano de Estudos e Atividades (semanal e mensal)


Prepare sua Grade Horária, determinado todos os horários de atividades sociais, esportivas, educacionais, de alimentação, de sono e, principalmente, de TEMPO LIVRE.


Tempo Livre: é importante por vários motivos: relaxar, desestressar e reorientar o foco de atenção. Sem tempo livre durante as atividades cotidianas, há a possibilidade de excesso de dedicação, que causa desinteresse e irritabilidade. É um processo parecido com o overtraining

A rotina nos estudos é útil se for fácil de ser seguida, pois se ela impuser uma alteração incômoda na disposição para o estudo, é preciso modificá-la.

Formas de estudo: como estudar? 

Há diversos métodos de estudo. Alguns podem ser vistos aqui e aqui. A forma sugerida é o AUTO ENSINO, quando o estudante prepara-se para ensinar sobre a matéria de interesse à pessoa mais importante para aprendê-la: a si mesmo.
Para isso, é preciso descobrir qual dos CINCO SENTIDOS é o mais efetivo para absorção e compreensão do assunto, para dedicar-se a entendê-lo de acordo com a habilidade pessoal (veja mais sobre o assunto aqui:

Visão - facilidade em observar e analisar através de imagens;
Audição - facilidade em ouvir e entender por meio de colóquios; 
Tato - facilidade em memorizar através da escrita e de esquemas;
Olfato - facilidade em relacionar assuntos a situações práticas através de sensações;
Paladar - facilidade para perceber as "texturas" entre os assuntos, ou seja, os detalhes do todo, além de ter a facilidade da oratória.


TEMOS UM SEXTO SENTIDO?

Não. Na verdade o que temos são duas grandes concepções do que vem a ser essa habilidade humana tão discutida. Para os espiritualistas, o termo sexto sentido está ligado principalmente à intuição e à mediunidade. Também refere-se a uma enorme gama de fenômenos, como a telepatia e a clarividência, mais conhecidos, a precognição (antecipação dos fatos), clariaudiência (quando a informação mediúnica é ouvida) e a retrocognição (visão de fatos do passado). Tal concepção vem evoluindo com o homem desde os primórdios de nossa história, estando presente nas culturas mais primitivas, na figura de pajés e feiticeiros, e nas culturas mais evoluídas, através de profetas, gurus e mestres.

No entanto, para a ciência, o sexto sentido estaria ligado aos nossos reflexos e ao nosso equilíbrio. O sentido do equilíbrio, ou proprioceptivo,tem sido considerado a âncora orgânica da identidade, pois reúne o conjunto dos mecanismos inconscientes que mantém o corpo equilibrado, independentemente dos obstáculos que se apresentem. Graças a esses mecanismos, não temos necessidade de enxergar nossos joelhos, nosso abdômen, nosso nariz para poder tocá-los. Isso tudo graças à ação combinada de certas regiões complexas da visão e da sensibilidade muscular. É por essa razão que é difícil manter-se em equilíbrio com os olhos fechados.


Tipos de trabalhos: 
artigos, ensaios, resenhas, resumos, relatório, fichamento, comunicação

Tipologia Textual são as classificações de um texto de acordo com as regras gramaticais, sendo assim, a forma do texto se apresentar. As 3 Tipologia textual mais usadas são: descrição, narração e dissertação.
- O texto de descrição, é um retrato, um recorte de uma paisagem, uma ação, um costume.
- O texto de narração trabalha o movimento, as ações se prolongam no tempo, sendo esta a característica principal.
- O texto dissertativo mostra o ponto de vista que o autor tem de determinado assunto, fundamentado em argumentos e raciocínios baseados em sua vivência, conhecimento, posturas.

Entre os tipos de texto dissertativo, trataremos dos textos científicos que são produzidos em razão de algum trabalho ou pesquisa.
- O artigo (de opinião) é um tipo de texto dissertativo-argumentativo onde o autor tem a finalidade de apresentar determinado tema e seu ponto de vista, e por isso recebe esse nome. Possui as características de um texto jornalístico e tem como principal objetivo informar e persuadir o leitor sobre um assunto. Assim, a argumentação é o principal recurso retórico utilizado nos artigos de opinião, que surgem sobretudo, nos textos disseminados pelos meios de comunicação, seja na televisão, rádio, jornais ou revistas. Por esse motivo, esse tipo de texto geralmente aborda temas da atualidade, sendo muito pedido nos vestibulares e concursos públicos.
- O ensaio é um texto opinativo em que se expõe ideias, críticas, reflexões e impressões pessoais, realizando uma avaliação sobre determinado tema. O ensaio problematiza algumas questões sobre determinado assunto, focadas pela opinião do autor e geralmente, apresentam conclusões originais.  Diferente dos textos narrativos e descritivos, o ensaio pressupõe interpretação e análise mais profunda sobre um tema. Ou seja, ele apresenta tentativas de reflexão crítica e subjetiva (ponto de vista pessoal) num fluxo natural de ideias, sendo muito solicitado no meio escolar e acadêmico.
- A resenha é a descrição de um objeto (seja um obra literária, um filme ou uma apresentação artística) e seu papel é justamente apresentar o tema analisado. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião. Ela é um pequeno resumo no qual propõe a exposição de ideias, agregado ao juízo de valor do autor, ou seja, sob a ótica do emissor.
- O resumo é um mecanismo em que se aponta somente as ideias principais de um texto fonte, de forma que é produzido um novo texto, no entanto, de maneira resumida, abreviada ou sintetizada. Em outras palavras, o resumo é a compilação de informações mais relevantes de um texto original e não uma cópia.
- Um relatório é um tipo de texto muito pedido pelos professores, sobretudo, nas universidades. Como o próprio nome diz, o intuito é relatar sobre algo, seja uma visita ao museu ou o percurso realizado para fazer um estágio e uma pesquisa. Em resumo, trata-se de um texto que reúne de forma organizada e detalhada o desenvolvimento de um trabalho em determinado período. Nele, a metodologia utilizada, a bibliografia consultada e os resultados obtidos são características essenciais. Vale lembrar que o relatório é um tipo de redação técnica e que apresenta uma linguagem formal que esteja de acordo com as normas gramaticais da língua.
- O fichamento é um registro feito em fichas. Nele se resume as ideias principais de um texto, que pode ser um livro, ou parte dele, um artigo de revista e uma reportagem jornalística, por exemplo. Utilizado como técnica de estudo pessoal, também serve para organizar apresentações.
- O texto informativo (ou comunicação) é um texto em que o escritor expõe brevemente um tema, fato ou circunstância ao leitor. Trata-se de uma produção textual objetiva, normalmente em prosa, com linguagem clara e direta. Tem como objetivo principal transmitir informação sobre algo, estando isento de duplas interpretações. Ao contrário dos textos poéticos ou literários, que utilizam a linguagem conotativa, o texto informativo utiliza linguagem denotativa. Além de apresentar dados e referências, não há interferência de subjetividade, ou seja, o texto é isento de sentimentos, sensações, apreciações do autor ou opiniões.


Pre-texto, texto e pós-texto
O Pré-Texto consiste na Abertura, onde deverão constar informações sobre o aluno, o texto, a escola  e o Sumário. Já o Texto compreende o trabalho em si. O Pós-texto é definido por Anexos, Glossário e outros detalhes:

1. Elementos pré-textuais
Capa 
Lombada 
Folha de rosto
Errata
Dedicatória
Agradecimentos
Resumo na língua vernácula
Resumo em língua estrangeira
Lista de ilustrações
Lista de tabelas
Lista de abreviaturas e siglas
Lista de símbolos
Sumário

2. Elementos textuais
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão

4. Elementos Pós-textuais
Referências
Glossário
Apêndice
Anexos
Índice 

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